Belacap

Viação Belacap S.A.
1962 - 1968

Histórico

Empresa de transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal, fundada em 1962 na cidade do Rio de Janeiro, atendendo às determinações do Governo do Estado da Guanabara, que obrigava os proprietários de lotações individuais a se organizarem em empresas.

A sociedade foi fundada por Helio Amorim Desiderati, na Assembleia Geral Constituinte realizada em 17 de setembro de 1962, com frota de 12 lotações:

Placa GB 49.598, chassi ercedes Benz
Motor nº OM 321919AO-501059

Placa GB 48.584
Motor nº OM 321919AO-502399

Placa GB chassi Mercedes Benz
Motor nº OM 31291-588M 887507281

Placa GB 55.392chassi Mercedes Benz
Motor nº OM 3129150300128

Placa GB 40.288chassi Mercedes Benz
Motor nº OM 312291BE5502347

Placa GB 47.558chassi Mercedes Benz
Motor nº OM 321919AO-503210

Placa GB 50.667chassi Mercedes Benz
Motor nº OM 312915851051

Placa GB 47.517chassi Mercedes Benz
Motor nº OM 312915669851

Placa GB 48.923chassi Mercedes Benz
Motor nº OM 3129150204537

Placa GB 41.260chassi Mercedes Benz
Motor nº OM 3120150206499

Placa GB 47.886chassi Mercedes Benz
Motor nº OM 3129150208659

Placa GB.52.690chassi Mercedes Benz
Motor nº OM 3129158938-51

O capital social da empresa de 24 milhões de cruzeiros, correspondia ao valor da frota de 12 lotações, cada um avaliado em 2 milhões de cruzeiros.

Sócios fundadores

Oscar Fonseca de Castro, brasileiro
Lotação nº ordem: 84

Aníbal José Sena
Lotação nº ordem: 170

Alexandre Rodrigues Martelo
Lotação nº ordem: 401

Daniel da Silva Mesquita
Lotação nº ordem: 493

Antonio Rodrigues
Lotação nº ordem: 686

Américo Leonel de Almeida
Lotação nº ordem: 843

Alberto José Hirané
Lotação nº ordem: 1060

Aurélio da Cunha Carvalho
Lotação nº ordem: 1211

José Rodrigues Batista, português
Lotação nº ordem: 1766

Cezário Frias Oliva
Lotação nº ordem: 1838

Oswaldo Passos Sales
Lotação nº ordem: 1918

Mario José Gomes
Lotação nº ordem: 2406

A empresa inicia suas operações na linha de lotação Praça Mauá - Campinho

Em 1964, a linha de lotação foi transferida para a Transportes Estrela, que passou a operar a linha com ônibus, com a vista 260 (Mauá-Campinho). 

Em compensação, a Belacap recebeu a concessão da nova linha 263 (Carioca-Valqueire), que teve sua frota de lotações substituída por ônibus ao longo de 1964.

Segundo o Guia Rex, a linha 263 tinha o seguinte itinerário: Avenida República do Chile, Lavradio, Senado, Inválidos, Campo de Sant´Anna (lado Igreja de São Jorge), Presidente Vargas, Francisco Bicalho, Pedro II, contorno da Quinta da Boa Vista, Bartolomeu de Gusmão, Visconde de Niterói, Senador Bernardo Monteiro, Prefeito Olímpio de Mello, Viaduto Anna Nery, Major Suckow, Doutor Garnier, Conselheiro Mayrink, Lino Teixeira, 2 de Maio, Sousa Barros, Praça Engenho Novo, Archias Cordeiro, Carolina Meyer, Lucídio Lago, Tôrres Sobrinho, Capitão Resende, rua Cachambí, Capitão Jesus, Cirne Maia, José Bonifácio, Suburbana, Viaduto de Cascadura, Ernani Cardoso, Largo do Campinho, Cândido Benício, Praça Barão da Taquara (Praça Seca), Baronesa, Luís Beltrão, Camélias, Estrada Intendente Magalhães e Praça Valqueire.


Linha 263 (Carioca - Vila Valqueire) em 1966. Carroceria Cermava ano 1964
Foto de Augusto Antonio dos Santos



Também em 1964, a Viação Belacap, junto com a Viação Forte, assumem a operação da linha de ônibus 119 (Castelo - Forte de Copacabana), com o seguinte itinerário: rua México, Presidente Wilson, Beira Mar, Praia do Flamengo, Oswaldo Cruz, Nações Unidas, Túnel do Pasmado, Lauro Sodré, Túnel Novo, Barata Ribeiro, Túnel Prefeito Sá Freire Alvim, Raul Pompéia, Rainha Elisabeth, Conselheiro Lafaiete e Joaquim Nabuco. 




Em 1966, a linha 263 (Carioca-Valqueire) foi transferida à Viação São Ricardo.

Em abril de 1967, quando contava com 50 carros, reforçou, em caráter emergencial, as frotas das linhas 126 (Fátima – Jardim de Alá) e 404 (Rio Comprido  - Antero de Quental), cada uma com 10 carros, operadas pelas empresas Forte e Catumbi, após o fim da Transportes Helena.

Em novembro de 1967, a Belacap e a Viação Forte encerram suas operações na linha 119 (Castelo – Copacabana), cuja concessão foi transferida à Auto Lotações Leblon.

Também em 1967, assume as linhas 312 (Ramos-Tiradentes) e 313 (Olaria-Tiradentes), até então exploradas pela Viação Santa Clara

A Viação Belacap encerrou suas operações em 1968, por não atender à exigência de frota mínima de 60 carros por empresa, determinada pelo Governo do Estado da Guanabara.

Suas duas últimas linhas, 312 e 313 foram assumidas, respectivamente, pelas empresas Castelo e Forte.



Prefixo da frota: 80 000


REFERÊNCIAS:

Viação Belacap S.A. Ata da Assembleia Geral de constituição, realizada no dia 17 de setembro de 1962. Diário Oficial do Estado da Guanabara. 02 janeiro1963. Parte I. p.43.

Rio enfrenta fila para o caos e vive drama da cidade sem transporte. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro. 01 maio 1966. p.22.

Ônibus sobe 33% para não diminuir a arrecadação. Correio da Manhã. Rio de Janeiro. 11 abril 1967. p.3.

Viação Belacap S.A., Relatório da Diretoria. Jornal do Commercio. Rio de Janeiro. 27 abril 1967. p.23.

Linha 312 não satisfaz ao povo de Ramos. Correio da Manhã. Rio de Janeiro. 24 janeiro 1968. Segundo Caderno. p.8.

Página lançada em 14 de março de 2018




Comentários

ajmoreira disse…
A Belacap tinha uma linha que saia da estação de Osvaldo Cruz,procure se informar com as pessoas que p
moram la desde o periodo de 1965,o ponto final ficava numa rua antes do rio